Salta a parede
Baixa a música. Fecha a porta. Olha à volta. Está alguém a olhar para ti? Não estás a ser observado? Nem câmaras de vigilância? Então, podemos continuar.
Baixa a música. Fecha a porta. Olha à volta. Está alguém a olhar para ti? Não estás a ser observado? Nem câmaras de vigilância? Então, podemos continuar.
Dizem que a concorrência no comércio é boa. Boa para os consumidores, isto é. Faz descer os preços e assim. Mas dentro dos computadores prejudica quem os consome.
Normalmente em ABAP combate-se a concorrência ao nível dos dados, bloqueando ( euqueue ) determinadas tabelas com base na sua chave. Mas por vezes pode ser necessário algo mais violento como garantir que um programa não pode correr mais do que uma vez ao mesmo tempo. Para fazer isso pode usar-se o objecto de bloqueio ESINDX.
Os programas ABAP são todos demasiado bem comportados; demasiado previsíveis.
Enquanto demiúrgos, temos a obrigação moral de lhes dar um pouco de livre arbítrio, dar-lhes a cheirar o caos, mostrar-lhes as árvores da vida e do conhecimento e, num passe de kenosis , deixá-los à vontade para trincarem a maçã. Só assim nos sentiremos completos e realizados; só assim poderemos descansar ao sétimo dia.
E para isso, nada como os números aleatórios.
As chamadas a funções remotas (por RFC) não suportam parâmetros com estruturas complexas ( deep structures ). Por outras palavras, se algum dos parâmetros tiver uma estrutura em que um dos seus campos seja outra estrutura ou uma tabela interna, azar, não dá.
Desistes? Não desistas. O Abapinho dá-te a solução: serialização.
Acabaste de fazer um belíssimo relatório encabeçado por um ecrã de selecção atafulhado de campos muito interessantes. Mas o mais normal é que, se tiver alguma complexidade, quem correr o teu relatório não saiba para que serve cada um dos campos. Para isso há, claro, as especificações técnica e funcional. Há? E mesmo que haja, não seria mais simples se ela pudesse fazer F1 em cima de cada campo e logo ali aprender para que serve?
Vou mostrar-te duas formas possíveis de dares informação individualizada sobre os campos de um ecrã de selecção.
Há várias formas de criar um Excel em ABAP. Umas mais masoquistas, outras menos masoquistas; umas mais foleiras, outras menos foleiras.
No canto inferior direito do editor ABAP, na linha de status, diz qual é a linha e coluna em que o cursor se encontra. Se fizeres duplo-clique em cima dessa informação aparece-te uma janela de diálogo onde podes introduzir um número de linha para saltar directamente para lá. O atalho de teclado é CTRL-O. Dá muito jeito. Obrigado Fábio Branquinho pela dica. E obrigado a juandesant pela foto. O Abapinho saúda-vos.
Sabias que podes pesquisar nos menus SAP? Provavelmente sim. Mas olha, eu não. Passei anos a perscrutar o menu S000 em busca das mais variadas coisas. Estou certo de que se tivesse feito uma pesquisa teria encontrado muitas delas num instante. Às vezes uma pessoa não se lembra do óbvio. Se és essa pessoa, esta dica é para ti. Obrigado Sérgio Fraga pela dica. O Abapinho saúda-vos.
Há números com pontos, há números com vírgulas e há números com pontos e vírgulas. O problema é que também há números com vírgulas e pontos. É que há vírgulas que são pontos e há pontos que são vírgulas, conforme a tua terra, ou seja, conforme as configurações do teu utilizador. Quando se importa um ficheiro com números decimais, há que converter esses números do seu campo alfa-numérico em campos numéricos.
O dicionário diz o seguinte do verbete “estilo”: “conjunto de aspectos formais e recursos expressivos que caracterizam um texto”.
Dá mais gosto ler textos com estilo do que textos sem estilo. Se o ABAP é uma linguagem, um programa em ABAP é um texto. Há programas que, no que toca ao estilo, parecem escritos com os pés; enquanto há outros que se poderia jurar que a pena que os escreveu deixou-se guiar pelas alvas mãos de uma qualquer donzela do século XVIII afligida por males de amor. Felizmente penso que não é possível escrever programas em ABAP tão pirosos quanto esta última frase.
Aqui no Abapinho usa-se a etiqueta “estilo” para identificar artigos que falam sobre isso mesmo: estilo. Estes artigos tentam encontrar formas de melhorar o estilo dos programas ABAP. Esta é uma das etiquetas favoritas do Abapinho como podes ver aqui. E isto que estás a ler é mais um desses artigos.
Adiante.
Tenho uma série de amigos gestores, advogados, marketeers, programadores, etc. que trabalham em empresas muito dinâmicas e competitivas, que dizem ser muito ocupados e que têm sempre imenso trabalho. Dedicaram vários anos da sua vida a um curso superior para se especializarem numa determinada área e alguns deles já fizeram o esforço adicional de tirar pós-graduações para terem mais qualificações e conseguirem fazer mais coisas melhor e mais depressa. Mas a maior parte deles usa 2 dedos para teclar no computador. Acumularam durante anos imensas capacidades que é suposto torná-los ultra-eficientes, e depois usam 2 dedos para as teclar.
(actualizado em 16 de Junho) Queres aprender ABAP e moras em São Paulo? Se sim, aqui está a tua oportunidade. ZTREINAMENTO vai realizar um curso de 8 6 semanas que custará R$1.200,00 R$750,00 e é adequado a pessoas sem qualquer conhecimento de ABAP. Serão abordados os seguintes temas: Entendendo alguns conceitos de ABAP Comandos básicos Data Dictionary Trabalhando com funções Trabalhando com module pool
Durante toda a minha vida SAPica usei o comando /olalala para iniciar a transacção lalala numa nova janela. Mas nunca tinha experimentado escrever só /o. Experimentei. E o que aconteceu foi interessante: Ou seja, é o mesmo que ia à SM04 e depois escolher o nosso utilizador. Mas muito mais prático. O Abapinho saúda-vos.
Se és daqueles que, em vez de usarem constantes, espetam com os valores directamente no código, então pára de ler isto e vai ali para o canto de castigo durante 1 hora que é para aprenderes a não ser mandrião. Quando voltares podes continuar a ler.
Não é incomum criarmos uma relação emocional com as nossas passwords. Por isso, é sempre com alguma dor que se recebe aqueles abjectos avisos ameaçadores que dizem que “a sua password vai expirar”. Brevemente seguidos pelo duro golpe que recebemos no coração quando surge a inevitável ignóbil invectiva que diz que “a sua password expirou”. Nesses momentos a mágoa é tanta que todas as musas nos abandonam, temos uma cãibra na imaginação e ficamos ali, especados, esquecidos, esvaziados de qualquer ideia que nos ajude a escolher a nossa próxima palavra-chave.